The Good Wife - Temporada 7
E, mais rápido do que poderíamos ter antecipado, chegámos ao final da última temporada de The Good Wife , a sétima temporada desta aventura da advogada, mãe e esposa Alicia Florrick e companhia.
The Good Wife – Temporada 7, 2015, de Michelle King e Robert King, com Julianna Margulies, Matt Czuchry, Makenzie Vega, Graham Phillips, Alan Cumming, Josh Charles, Christine Baranski, Chris Noth, Cush Jumbo, Zack Grenier, Jeffrey Dean Morgan, Margot Martindale, Jerry Adler, Christopher McDonald, Nicole Roderick, Michael J. Fox, Sarah Steele, Mary Bath Peil, Chris Butler, Will Patton, Vanessa Williams, Stockard Channing, Peter Gallagher, Gary Cole, Dallas Roberts, Carrie Preston, David Paymer, Mamie Gummer, John Benjamin Hickey, Denis O’Hare, Anna Camp, Zach Woods, Renée Goldsberry.
Esta última temporada tem um início algo conturbado (e confuso para a continuidade da história) para a personagem de Alicia (Julianna Margulies).
Já tendo assinado a sua saída da firma, e tendo concedido a eleição de procurador de Cook County para o seu adversário, Alicia vê-se, de novo, a reiniciar a sua vida profissional, desta vez no tribunal de fianças (Bond Court).
Entre novos amigos e inimigos, Alicia vai regenerando a sua imagem, com a ajuda da sua antiga firma, que agora se chama Lockhart, Agos & Lee, que lhe vai entregando pequenos casos, num adoçar de boca que a vai “impedindo” de se juntar à eterna Némesis de todos: Louis Canning (Michael J. Fox).
A par desta nova aventura de Alicia, Peter (Chris Noth) continua a sua campanha para a Presidência dos Estados Unidos mas, apesar de todos os esforços (alguns a favor e outros contra), perde as primárias no Iowa e fica imediatamente arredado da corrida.
A partir deste ponto a história começa a caminhar rapidamente para o final, ganhando dinâmica e consistência que a primeira metade desta temporada não havia ainda demonstrado.
Naquilo que será, mais uma vez, uma mistura pouco recomendável de política, influências e os tribunais, Peter vai ser novamente investigado e acusado de peculato e corrupção no desempenho das funções de procurador de Cook County.
Como neste caso quase todos tem o rabo preso, a sua defesa cairá nas mãos de Alicia e Diane (Christine Baranski), que terão que utilizar os seus melhores recursos para que Peter não retorne ao cárcere.
O grande final, dividido em dois episódios, traz-nos o desenrolar do julgamento de Peter, com o investigador Peter Crouse (Jeffrey Dean Morgan) a desempenhar um papel importante, colocando em xeque a sua relação “extra-conjugal” com Alicia.
De igual modo, o marido de Diane – Kurt McVeigh (Gary Cole), na sua condição de perito de balística, também terá o seu papel no julgamento, numa situação delicada, que irá colocar Alicia Contra Diane, cujos interesses colidem na procura da melhor defesa para Peter.
Esta temporada, além de todos os grandes nomes que já vinham de outras temporadas, apresenta-nos uma jovem advogada Lucca Quinn (Cush Jumbo), que irá ocupar, pelo menos em parte, o lugar deixado vago por Kalinda, e assim assumir o papel de Grilo Falante entre Alicia e Jason.
No final percebemos que a nossa história, com todos os plots e subplots, converge para o ponto inicial da primeira temporada, fechado um círculo onde a nossa personagem principal acaba em circunstâncias muito próximas do seu início.
Foram ao todo 156 episódios onde nos fomos deixando cativar pala vida profissional e pessoal de Alicia, cheia de imperfeições, que só assim possibilitaram manter a série interessante.
Juntando a este pote a peculiaridade das performances de Advogados e Juízes, temos um misto de drama e comédia, num cenário de tribunal, cativante até ao fim.
Apesar disso, no Sessão da Meia Noite, não ficámos com vontade de saber mais sobre esta história, o que nos parece ser o efeito de um cair do pano criado com mestria e saber.
Como súmula final podemos referir que, mais uma vez, ficámos muito impressionados com esta série, pela sua qualidade geral, e pelo facto de não se ter perdido na tentação de continuar indefinidamente, perdendo-se em histórias marginais sem interesse.
No Sessão da Meia Noite pensamos esta é uma série com muita qualidade, bons atores e argumentos cativantes, das melhores que temos visto sobre tribunais nos últimos tempos, e que soube terminar exatamente na altura certa.