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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Ted 2

Este título era uma das primeiras referências da lista de filmes a ver do Sessão da Meia Noite. A expectativa à sua volta estava relacionada com o facto de se tratar de uma sequela, e o Sessão da Meia Noite tinha curiosidade em ver como esta história se iria desenvolver.

 

ted 2 a.jpg

Ted 2, 2015, de Seth MacFarlane, com Mark Wahlberg, Seth MacFarlane, Amanda Seyfried, Jessica Barth, John Slattery, Morgan Freeman.

 

O argumento de Ted 2 pega nos mesmos personagens de Ted, e tenta ser a continuação das suas histórias de vida, numa altura em que John Bennett (Mark Wahlberg) está separado de Lori (Mila Kunis não entra neste filme, como grande pena do Sessão da Meia Noite), e Ted está casado com Tami-Lynn (Jessica Barth).

 

Se Ted é um boneco de peluche com vida, porque não haveria de poder casar (??!!??!!).

 

ted 2 b.jpg

 

Quando Tami-Lynn sente o apelo da maternidade surge uma questão mais urgente que é o estatuto legal de Ted: pessoa ou propriedade.

 

Como é óbvio este assunto acaba por ser dirimido em tribunal com uma jovem e inexperiente advogada de defesa (Amanda Seyfried) e o melhor advogado de acusação possível (John Slattery), numa agenda escondida por parte da Hasbro (empresa que fabricava o boneco ted).

 

Ao longo de todo o filme vamos sendo bombardeados com o mesmo tipo de piadas do primeiro filme mas, desta vez muito denunciadas e pouco conseguidas.

 

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A narrativa parece toda ela uma colagem forçada de momentos de outros filmes ou géneros cinematográficos, que não fazem de todo um conjunto homogéneo.

 

O filme acaba por ser demasiado longo, arrastando-se através de uma multiplicidade de referências pseudo-cómicas sem consistência e, até por vezes de mau gosto.

 

Nota-se a falta de Mila Kunis como elemento agregador da história, função que Jessica Barth não consegue cumprir.

 

ted-2_2.png

 

A salvação acaba por aparecer na forma da jovem e inexperiente Samantha, a advogada de defesa (Amanda Seyfreid) que, com as suas qualidades de representação, consegue elevar a qualidade da narrativa, dando alguma credibilidade ao filme. Contudo, não é suficiente para uma redenção completa.

 

Seth MacFarlane devia ter-se ficado pelo primeiro filme que, sem ser brilhante, foi muito melhor que este. Apesar da sua enorme cultura e criatividade ainda não conseguiu acertar com os gostos do grande público.