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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

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Música e Letra com Hugh Grant

Deambulando mais uma vez pelas comédias românticas leves, estilo cor-de-rosa, o Sessão da Meia Noite comenta aqui mais um filme com Hugh Grant.

 

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Music and Lyrics – Música e Letra, 2007, de Marc Lawrence, com Hugh Grant, Drew Barrymore, Jason Antoon, Kirsten Johnston, Brad Garrett, Aasif Mandvi, Haley Bennett, Mathew Morrison.

 

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Numa área onde existe muita diversidade, Música e Letra é uma comédia romântica simpática, sobre a estrela da música dos anos 80 Alex Fletcher (Hugh Grant) que, desde o fim da sua banda – os POP, nunca mais escreveu qualquer música, e tem vivido à custa desses êxitos do passado.

 

Isto soa muita à história de Andrew Ridgeley dos Wham. Quem? O outro. Ahhh pois! O paralelismo é enorme.

 

Esgotando as últimas cartadas dos êxitos passados, Alex recebe uma proposta que lhe poderá reavivar a vida artística e leva-lo de volta ao topo.

 

Uma artista pop muito conhecida e popular – Cora Corman (Haley Bennett), de um modo estranho conheceu o trabalho de Alex no POP e propõe que ele escreva uma música para ela, que poderá tornar-se numa colaboração para um álbum inteiro.

 

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A proposta é muito boa mas há um problema. Alex só consegue escrever melodias e não as letras. Mas como este é um filme cor-de-rosa, Alex recebe ajuda do lugar mais improvável – a rapariga que esta a tratar das plantas em sua casa: Sophie Fisher (Drew Barrymore).

 

Acompanhamos assim o processo criativo de construção da música ao mesmo tempo que vamos reconhecendo o desenvolvimento dos sentimentos entre ambos.

 

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Todo este processo vai conduzindo Alex a uma encruzilhada criativa, impulsionada por Sophie, em que Alex terá que escolher entre manter a sua identidade criativa ou simplesmente “vender-se” aos critérios do mundo pop.

 

Esta história, escrita e realizada por Marc Lawrence, é mais um daqueles filmes que, não vencendo prémios, é bem construído, com boas representações e que nos coloca um sorriso na cara, pois ajuda-nos a acreditar que as coisas boas acontecem e que o mundo não é todo cinzento.

 

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O realizador é muito experimentado neste tema – Amor sem Aviso, Ouviste Falar dos Morgan?, Argumento do Amor, Miss Detective – e isso nota-se na tela.

 

Se mais currículo fosse necessário referimos que Marc Lawrence chegou a escrever episódios para Quem Sai aos Seus, o que só por si já é muito relevante.

 

Dá gosto ver a excelente performance demonstrada por Drew Barrymore, que consegue ser doce, inteligente e com fortes convicções, exatamente o que a sua personagem necessitava.

 

 

Este filme é um conjunto muito harmonioso de uma história com final feliz que, apesar de poder parecer um pouco artificial, serve para nos fazer acreditar que o copo é sempre melhor meio cheio.

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