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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

La Casa de Papel

Acompanhando a publicidade que todos os social media têm produzido, o Sessão da Meia Noite também já terminou de ver a segunda parte da série do momento.

 

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La Casa de Papel, 2017, de Álex Pina, com Úrsula Corberó, Itziar Ituño, Álvaro Morte, Paco Tous, Pedro Alonso, Alba Flores, Miguel Herrán, Jaime Lorente, Esther Acebo, Enrique Arce, María Pedraza, Darko Peric, Kiti Manver, Brian Beacock, Fernando Soto, Mário De La Rosa, Juan Fernández, Clara Alvarado, Roberto Garcia.

 

Esta série de 22 episódios (na sua versão Netflix), mostra-nos o desenrolar, e o planeamento, do assalto perfeito à Real Casa da Moeda Espanhola – Fábrica Nacional de Moneda y Timbre.

 

Oito assaltantes com nomes de cidades: Tokio (Úrsula Corberó), Berlin (Pedro Alonso), Nairobi (Alba Flores), Moscovo (Paco Tous), Rio (Miguel Herrán), Denver (Jaime Lorente), Oslo (Roberto García) e Helsínquia (Darko Peric), vestidos em macacões vermelhos e com máscaras de Dali, tomam de assalto, em pleno dia, as instalações da Casa da Moeda em Madrid, fazendo pelo caminho 67 reféns, entre funcionários e visitantes.

 

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A polícia é imediatamente alertada para a ocorrência e monta um dispositivo de acompanhamento da situação, com negociadores para tentar libertar os reféns e grupos de operações especiais para estudarem uma opção mais musculada de resolução da situação

 

Cedo se percebe que as reais intenções dos assaltantes não são roubar per si, mas sim imprimir 2,4 mil milhões de euros nas máquinas de impressão da Casa da Moeda, sem registos conhecidos, ficando assim completamente livre de rastreios pelos códigos das notas.

 

Para o efeito precisam de se manter no interior das instalações pelo menos onze dias.

 

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Os oito assaltantes são guiados pelo cérebro da operação – o Professor (Álvaro Morte), que está no exterior a controlar as operações da polícia e a orientar os seus colegas no interior.

 

A polícia vai sendo “orientada” pelos planos do Professor, numa demostração de um plano rigoroso e muito meticuloso, que consegue antecipar e reagir de acordo com qualquer situação nova que a polícia crie.

 

Este jogo do gato e do rato, cujos papéis parecem estar invertidos, possibilita a criação, para o espetador, de um ambiente clássico de um thriller bem construído, onde cada episódio nos trás novidades inesperadas, que nos surpreendem e nos levam a questionar o desenrolar das ações futuras.

 

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Pelo meio da ação vamos percebendo a existência de algumas relações amorosas (não permitidas pelo Professor, mas enfim!), assim com o nascimento de outras, derivadas do longo período de convivência entre assaltantes e reféns que, inevitavelmente gera momentos de empatia e compreensão entre ambos os lados do assalto.

 

Um dos únicos imprevistos não planeados pelo Professor é na realidade o nascimento de uma relação com a inspetora principal do caso Raquel Murillo (Iziar Ituño), que vai deitar o plano todo a perder… ou talvez não.

 

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Esta série da Antena 3, teve uma repercussão enorme no público, após a sua contratualização com o Netflix que disponibilizou uma primeira parte de 13 episódios a 25 de dezembro de 2017 (com uma edição diferente da original) e uma segunda parte a 6 de abril de 2018.

 

Esta série demonstra que existe muita qualidade na televisão europeia, neste caso  na Espanhola, com atores de grande qualidade e produções que conseguem ombrear com qualquer série americana.

 

O Sessão da Meia Noite aconselha a sua visualização sem qualquer tipo de dúvida.

 

 

Classificação SMN: 9/10.

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