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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

House M.D. - Temporada 3

No Sessão da Meia Noite terminámos mais uma temporada da nossa série favorita com o médico mais desagradável todos os tempos. Aqui fica a nossa apreciação da terceira temporada de House M.D.

 

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House M.D. - Dr. House - Temporada 3, 2006, criada por David Shore e Paul Attanasio, com Hugh Laurie, Lisa Edelstein, Robert Sean Leonard, Jesse Spencer, Jennifer Morrison, Omar Epps, David Morse, Stephanie Venditto, Kadeem Hardison, Leighton Meester, Edward Edwards, Ron Perkins, Charles S. Dutton.

 

Esta temporada começa com a recuperação do Dr. Gregory House (Hugh Laurie) dos tiros que sofreu no final da temporada 2, e com um tratamento experimental que este se submete, e que lhe dá de volta a mobilidade da sua perna.

 

De qualquer modo, este tratamento não trás resultados permanentes e, apesar da recusa inicial de House em perceber, finalmente aceita o facto e resigna-se, continuando desta forma a dificultar a vida à sua equipa.

 

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A meio da temporada, o feitio difícil de House vai trazer complicações a si e aos seus amigos, quando este trata, com alguma malícia, um paciente na clínica, que não aceita a sua malcriação e, uma vez que House se recusa a se desculpar, o paciente decide retaliar.

 

O paciente acaba por se revelar um detetive de polícia - detetive Michael Tritter, e este decide não aceitar levemente os destratos de House, e inicia uma investigação ao consumo excessivo de comprimidos pelo médico.

 

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Esta situação vai trazer muitas complicações para todos à volta de House, uma vez que o detetive Tritter vai pressionar todos, inclusivamente Wilson, para conseguir obter um de dois resultados: ou as desculpas de House, ou a sua prisão por tráfico de comprimidos.

 

Este plot vai avançando num crescendo mas, de repente, tudo se resolve no episódio 12, quase sem o público se aperceber. Esta foi mais uma manobra dos produtores, pois esta situação não tinha boa aceitação pelo público e estava a prejudicar as audiências.

 

A parte final da temporada é dominada pelos crescentes atritos no seio da equipa de House que vai culminar no despedimento do Dr. Robert Chase (Jesse Spencer), e na demissão dos Dr. Eric Foreman (Omar Epps) e Dr.ª Allison Cameron (Jennifer Morrison).

 

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O final da temporada acaba por ser um sintoma do cansaço da série entre as audiências, e a necessidade de renovação quer no elenco quer no fio condutor da história.

 

House continua igual a si mesmo, irritante, egocêntrico, cínico, mas persiste em cativar a nossa atenção, apesar de nesta temporada não se notar grande alteração nas personagens.

 

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Mais uma vez há muitos atores conhecidos que fazem a sua aparição e estes são alguns dos mais reconhecidos: Pruitt Taylor Vince (Constantine), John Larroquette (Stripes), Patrick Fugit (Gone Girl), Tory Kittles (Sons of Anarchy), Katheryn Winnick (The Dark Tower), Geoffrey Lewis (Maverick), Dave Mathews (Dave Mathews Band), Marc Blucas (Night and Day), Anne Ramsey (Scrooged), Jenny O’Hara (Mystic River), Bailee Madison (Good Witch), Lyndsy Fonseca (Kick-Ass), Nick Lane (Gilmore Girls), Mercedes Renard (Hitch), Piper Perabo (Coyote Ugly).

 

Apesar de não ter sido uma temporada rica em inovações, House M.D. continua a cativar as nossas atenções e a merecer a nossa confiança para a temporada 4.

 

Classificação SMN: 7/10.

 

House M.D. Temporada 3 - Best of

 

 

Birth of the Dragon

Em 2016 foi lançado um filme sobre artes marciais, que se tenta focar sobre um episódio importante da vida do carismático artista de artes marciais Bruce Lee.

 

No Sessão da Meia Noite ficámos com a curiosidade aguçada, uma vez que é um tema muito apreciado entre nós, e decidimos ver, para tirar as nossas conclusões.

 

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Birth of the Dragon, 2016, de George Nolfi, com Yu Xia, Philip Ng, Wang Xi’An, Hai Yu, Yue Wu, Billy Magnussen, Steven Roberts, Simon Yin, Terry Chen, Ron Yuan, Lillian Lim, Yee Jee Tso, Simon Chin.

 

Na realidade, este filme vai buscar a sua inspiração a um episódio que, segundo conta a história contemporânea, mudou o rumo da vida de Bruce Lee, e que foi um combate entre Bruce Lee e Wong Jack Man – um mestre budista do templo de Shaolin.

 

Esta luta colocou frente a frente dois modos de pensar as artes marciais muito diferentes. Por um lado, estava Bruce Lee que, na altura, dedicava os seus esforços à comercialização do kung fu através dos combates e de séries de televisão, e por outro estava Wong Jack Man, um monge de Shaolin, com uma perspetiva muito filosófica, mental e idealista da prática da arte marcial.

 

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Este combate aconteceu com regras muito particulares, ou seja, não teve espectadores e foi testemunhado por muito poucas pessoas, pelo que não há registos de imagem sobre o evento.

 

Contudo, este evento teve um resultado muito importante na cultura popular americana, pois terá sido o responsável pela mudança de filosofia de Bruce Lee sobre o kung fu e as artes marciais em geral, levando à criação do Jeet Kune Do.

 

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O filme tenta uma dramatização utilizando com pano de fundo a Bruce Lee (Philip Ng), a chegada de Wong Jack Man (Yu Xia) à América e os atritos entre ambos que levaram ao combate.

 

No entanto, o realizador não se mostrou muito hábil, e misturou um romance entre um americano Steve McKee (Billy Magnussen) e uma chinesa Xiulan Quan (Jingjing Qu) com a história dos dois lutadores, o que diluiu o objetivo da história. Na realidade toda a história é contada sobre a visão de Steve McKee.

 

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A dada altura ficamos com a sensação de que o nome do filme, e o objetivo publicitado, parece um pouco de publicidade enganosa, sendo a história dos dois lutadores secundarizada sobre a história amorosa.

 

A primeira montagem do filme tinha uma presença de Steve McKee ainda maior do que a final. Os estúdios obrigaram à mudança do foco da história de Steve para Bruce Lee mas, apesar dos esforços, não foram totalmente bem sucedidos.

 

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Parece-nos que o filme vale pelas cenas de luta e pela dramatização de um pouco da história da lenda da cultura popular que é Bruce Lee. Como romance falha o objetivo.

 

As interpretações de Philip Ng e Yu Xia são boas, cumprindo o objetivo, mas Billy Magnussen parece-nos pouco realista numa presença demasiado forçada em cena.

 

Podemos dizer que as expectativas que tínhamos no início não foram cumpridas. Este filme não é sobre artes marciais mas sim um romance banal e corriqueiro entre um ocidental e uma asiática, no meio do contexto de Chinatown de San Francisco dos anos 60.

 

 

Classificação SMN: 5/10.

Óscares 2018 - Nomeações

E aí estão as nomeações para os Óscares 2018. Numa apresentação algo nonsense com Andy Serkis e Tiffany Haddish, foram apresentados os pretendentes aos prémios maiores do cinema, não sem algumas surpresas.

 

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E a maior delas talvez tenha sido o facto de James Franco não ter sido nomeado para Melhor Ator. Na realidade The Disaster Artist só teve uma nomeação para Melhor Argumento Adaptado, cortando assim com expectativa criada pelos prémios ganhos anteriormente.

 

Outra grande surpresa também pela negativa é a não nomeação de Tom Hanks em The Post. Todos os comentadores da especialidade pensavam que Tom Hanks era meio caminho andado para uma nomeação, mas aqui, tal não se verificou.

 

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Do mesmo modo, Holly Hunter também não foi nomeada pelo seu trabalho em The Big Sick, assim como Armie Hammer em Call Me By Your Name.

 

Também fora da linha dos prémios recentes é a nomeação de Lesley Manville para Melhor Atriz Secundária em Phantom Thread, uma atriz completamente afastada de todos os prémios anteriores, tendo sido reconhecida somente nas nomeações dos BAFTAs.

 

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Pela positiva temos a dupla nomeação de Paul Thomas Anderson pelo seu trabalho em Phantom Thread nas categorias de Melhor Realização e Melhor Filme, como que uma redenção da Academia pela não nomeação de The Master à cinco anos atrás.

 

Three Billboards Outside Ebbing, Missouri conseguiu sete nomeações mas falha a categoria de melhor Realizador e deixando Martin McDonagh fora da corrida.

 

Uma nomeação a fazer história aconteceu na categoria de Melhor Cinematografia com Rachel Morrison a ser a primeira nomeada feminina nesta categoria, em Mudbound. A cereja no topo do bolo seria ela a vencer.

 

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Os Favoritos do Sessão da Meia Noite não podiam deixar de ser Blade Runner 2049 e Star Wars Episode VIII – The Last Jedi que dominam nas categorias técnicas, e Gary Oldman, Frances McDormand ou Sally Hawkins, Sam Rockwell e Allison Janney nas categorias de atuação.

 

Para melhor filme estamos divididos entre Three Billboards Outside Ebbing, Missouri e The Shape of Water.

 

No próximo dia 4 de março ficamos a conhecer os vencedores sob a batuta do maestro Jimmy Kimmel, e veremos se algumas das nossas espectativas se concretizam.

 

Aqui fica a lista completa dos nomeados.

 

Melhor Filme

The Shape of Water

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Darkest Hour

Call Me By Your Name

Dunkirk

Get Out

Lady Bird

Phantom Thread

The Post

Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

 

Melhor Ator

Daniel Day-Lewis – Phantom Thread

Daniel Kaluuya – Get Out

Denzel Washington – Roman J. Israel, Esq

Gary Oldman – Darkest Hour

Timothée Chalamet – Call Me By Your Name

 

Melhor Atriz

Frances McDormand – Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

Margot Robbie – I, Tonya

Merryl Streep – The Post

Sally Hawkins – The Shape of Water

Saoirse Ronan – Lady Bird

 

Melhor Ator Secundário

Christopher Plummer – All The Money in the World

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Richard Jenkins – The Shape of Water

Sam Rockwell - Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

Willem Dafoe – The Florida Project

Woody Harrelson - Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

 

Melhor Atriz Secundária

Allison Janney – I, Tonya

Laurie Metcalf – Lady Bird

Lesley Manville – Phantom Thread

Mary J. Blige – Mudbound

Octavia Spencer – The Shape of Water

 

Melhor Relizador

Christopher Nolan – Dunkirk

Greta Gerwig – Lady Bird

Guillermo Del Toro – The Shape of Water

Jordan Peele – Get Out

Paul Thomas Anderson – Phantom Thread

 

Melhor Argumento Original

The Shape of Water

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The Big Sick

Get Out

Lady Bird

Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

 

Melhor Argumento Adaptado

Call Me by Your Name

Molly’s Game

Logan

Mudbound

The Disaster Artist

 

Melhor Cinematografia

The Shape of Water

Darkest Hour

Blade Runner 2049

Dunkirk

Mudboud

 

Melhor Guarda-Roupa

Beauty and the Beast

The Shape of Water

Darkest Hour

Phantom Thread

Victoria & Abdul

 

Melhor Mistura de Som

The Shape of Water

Baby Driver

Blade Runner 2049

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Dunkirk

Star Wars Episode VIII - The Last Jedi

 

Melhor Edição

The Shape of Water

Baby Driver

Dunkirk

I, Tonya

Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

 

Melhor Edição de Som

The Shape of Water

Baby Driver

Blade Runner 2049

Dunkirk

Star Wars Episode VIII – The Last Jedi

 

Melhores Efeitos Visuais

Blade Runner 2049

Guardians of the Galaxy Vol. 2

Kong: Skull Island

War for the Planet of the Apes

Star Wars Episode VIII – The Last Jedi

 

Melhor Caracterização

Darkest Hour

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Victoria & Abdul

Wonder

 

Melhor Canção Original

The Mystery of Love – Call Me By Your Name

Remember Me – Coco

Stand Up for Something – Marshall

Mighty River – Mudbound

This is Me – The Great Showman

 

Melhor Banda Sonora Original

The Shape of Water

Dunkirk

Phantom Thread

Star Wars Episode VIII – The Last Jedi

Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

 

Melhor Curta Metragem de Animação

Dear Basketball

Garden Party

Lou

Negative Space

Revolting Rhymes Part One

 

Melhor Curta Metragem

De Kalb Elementary

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My Nephew Emmett

The Eleven O’Clock

The Silent Child

Watu Wote: All of Us

 

Melhor Curta Metragem Documentário

Edith+Eddie

Heaven is a Traffic Jam on the 405

Heroine

Knife Skills

Traffic Stop

 

Melhor Documentário

Abacus: Small Enough to Jail

Icarus

Last Men in Aleppo

Visages Villages

Strong Island

 

Melhor Filme Estrangeiro

TesrölésIélekröl – On Body and Soul

Nelyobov – Loveless

The Square

L’Insulte

Una Mujer Fantástica

 

Melhor Filme de Animação

Loving Vincent

Coco

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Ferdinand

The Boss Baby

The Breadwinner

 

Melhor Produção

The Beauty and the Beast

The Shape of Water

Darkest Hour

Blade Runner 2049

Dunkirk

Screen Actors Guild Awards 2018

No passado fim de semana ocorreu a cerimónia de entrega dos prémios da associação dos atores americanos de televisão e cinema, os Screen Actors Guild Awards, ou abreviadamente SAG Awards.

 

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A cerimónia realizou-se no passado dia 21 de janeiro, no Shrine Auditorium em Los Angeles, com apresentação da atriz Kirsten Bell.

 

Nas categorias de cinema Gary Oldman, Frances McDomand, Sam Rockwell e Allison Janney foram celebrados como os melhores de 2017, confirmando Darkest Hour, Three Billboards Outside Ebbing, Missouri e I, Tonya como as grandes referências para os Óscares.

 

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O prémios de melhor elenco de cinema foi para Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, batendo The Big Sick, Get Out, Lady Bird e Mudbound.

 

Na televisão consagrou-se Big Little Lies com prémios para Alexander Skarsgard, Nicole Kidman, a que se juntaram Sterling K. Brown (This Is Us) e Claire Foy (The Crown) nas categorias de drama e William H. Macy (Shameless) e Julia Louis-Dreyfus (Veep) na comédia. Veep também venceu o prémio de melhor elenco de comédia.

 

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Apesar de não ter estado presente na cerimónia por motivos de saúde, Julia Scarlet Elizabeth Louis-Dreyfus, tornou-se na atriz mais premiada de sempre nos SAG Awards com nove galardões no total, sendo que seis deles foram para a sua Elaine Benes de Seinfeld.

 

Morgan Freeman recebeu o Lifetime Achievement Award pela sua longa carreira ao serviço das artes cinéfilas.

 

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A cerimónia decorreu sob a égide da inclusão de género, de raça, e do movimento #metoo, numa antecipação do que pensávamos poder ocorrer nas nomeações para os Óscares apresentadas a 23 de janeiro.

 

Mas, como veremos num post seguinte, a Academy of Motion Picture Arts and Science tinha algumas surpresas na manga.

How To Get Away With Murder - Temporada 1

Nos últimos tempos, no Sessão da Meia Noite, temos privilegiado as séries em detrimento dos filmes. Isto resultou numa acumulação de temporadas de séries vistas mas ainda não comentadas.

 

A partir deste post iremos tentar colocar os comentários em dia.

 

Assim, iniciaremos com uma série que de início parecia ser de advogados mas que, no final, se revelou num thriller de mistério, onde a advocacia é somente o fio condutor da história.

 

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How To Get Away With Murder - Como Defender um Assassino - Temporada 1, 2014, de Peter Nowalk, com Viola Davies, Billy Brown, Alfred Enoch, Jack Falahee, Katie Findlay, Aja Naomi King, Matt McGorry, Karla Souza, Charlie Weber, Liza Weil, Tom Verica, Megan West, Conrad Ricamora, Alysia Reiner, Arjun Gupta, Marcia Gay Arden, Tamlyn Tomita, Ana Ortiz, Elizabeth Perkins.

 

A série começa inocentemente, com o desenhar do contexto, na Universidade de Middleton, onde a professora de direito Annalise Keating (Viola Davis), inicia mais um primeiro ano da sua aula de direito, ou como ela lhe gosta de chamar "How To Get Away With Murder".

 

Esta referência resulta da larga experiência de Annalise como advogada de defesa no seu escritório de advocacia.

 

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De entre os alunos da sua aula, Annalise escolheu os cinco melhores para trabalharem com a sua equipa, acompanhando os casos reais do seu escritório, onde também trabalham Frank Delfino (Charlie Weber) e Bonnie Winterbottom (Liza Weil).

 

Os cinco escolhidos são Wes Gibbons (Alfred Enoch), Connor Walsh (Jack Falahee), Michaela Pratt (Aja Naomi King), Asher Millstone (Matt McGorry) e Laurel Castillo (Karla Souza), ganhando a alcunha The Keating 5.

 

Com o cenário de fundo montado, percebemos que a história se desenvolve em dois tempos diferentes, em flashback e flashforward, tendo como mecanismo da história dois elementos principais: o encobrimento do assassinato do marido de Annalise – Sam Keating (Tom Verica) cometido por alguém no escritório de Annalise, e o assassinato de Lila Stangard que era amante de Sam Keating.

 

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Os primeiros nove episódios vão alternado entre os tempos das duas sub-histórias, convergindo para um ponto comum, onde percebemos que os dois ramos fazem parte duma mesma árvore, cujo tronco comum é sempre Annalise.

 

Numa criação carregada de suspense, este thriller é passado tanto nas salas dos tribunais como fora delas, sendo aí que vamos encontrando as principais pérolas que nos vão permitir perceber o intricado do argumento.

 

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Viola Davis dá vida a uma excelente Annalise, uma advogada muito profissional, por vezes com comportamento pouco ético, mas altamente competente, e uma pessoa com um passado muito complicado, traumático e com uma forte dependência de vodka.

 

Os restantes atores, que dão suporte à personagem de Viola Davis, revelam-se altamente competentes, criando um conjunto muito homogéneo onde a qualidade transparece facilmente.

 

Esta série é mais uma das criações da poderosa produtora Shonda Rhimes – Shondaland, também responsável por “Anatomia de Grey” e “Scandal”, e a qualidade do trabalho é comprovada pelos prémios que esta primeira temporada conseguiu vencer, desde Screen Actors Guild Awards a Primetime Emmys.

 

 

Os meandros do argumento, ainda que algo explicados no final da temporada, e a qualidade das interpretações, cativaram-nos nesta primeira temporada e deixaram-nos com o interesse redobrado para a segunda.

 

Classificação SMN: 9/10.

Sundance 2018

De 18 a 28 de janeiro decorre o festival de Sundance na cidade de Park City, Utah, nos Estados Unidos.

 

Da seleção de filmes anunciados 100 são estreias mundiais e, na totalidade do programa estão representados 29 países.

 

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De entre as estreias mais antecipadas temos a primeira experiência de Idis Elba como realizador, um documentário sobre Gloria Allred – uma advogada dos direitos das mulheres, e um ensaio sobre a eleição de Donald Trump e a sua relação com a propaganda Russa.

 

As alterações climáticas voltam a ser um tema importante onde se destaca o documentários “Anote’s Ark” sobre uma ilha de coral no pacifico que corre o sério risco de desaparecer nas próximas décadas.

 

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Trabalhos de, e sobre, mulheres também terão destaque com os documentários “RBG” sobre o trabalho de Ruth Bader Ginsburg, uma juíza do supremo tribunal americano; “Jane Fonda in Five Acts” sobre a vida da atriz desde a representação ao seu ativismo; e “Bad Reputation” sobre a vida de Joan Jett.

 

Como Idris Elba, há mais atores a apresentarem o seu trabalho como realizadores: Ethan Hawke apresenta “Blaze” um biopic sobre a vida da estrela country Blaze Foley e Paul Dano mostra “Wildlife” baseado num romance de 1990 de Richard Ford.

 

Com um menor número de filmes políticos que o normal, um a ter em atenção é o documentário “Our New President” que é um documentários cómico de Maxim Pozdorivkin, sobre a eleição de Donald Trump visto através de fake-news (notícias falsas) e da propaganda russa.

 

No meio de tanta variedade, cujo programa completo poderá ser consultado em sundance.org/festival, aqui ficam seis títulos que deverão sobressair sobre os demais:

- The Catcher Was a Spy de Ben Levin

- Seeing Allred de Sophie Sartain e Roberta Grossman

- RBG de Betsy West e Julie Cohen

- Blindspotting de Carlos Lopez Estrada

- Inventing Tomorrow de Laura Nix

- Yardie de Idris Elba

 

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Outros títulos que poderão constituir alguma surpresa são: American Animals, Lu Over The Wall, I Think We’re Alone Now, Assassination Nation, Lizzie, Beirut, Mandy, Robin Williams: Come Inside My Mind e Sorry To Bother You.

 

Aguardamos por dia 28 para ver quais os títulos aclamados pela crítica e aqueles que ganham projeção para os circuitos comerciais.

The Snowman

Renovando o interesse que já demonstramos por filmes de origem europeia, no Sessão da Meia Noite vimos recentemente uma adaptação de uma obra de Jo Nesbø - Snømannen, da série de romances policiais com o detetive Harry Hole.

 

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The Snowman - O Boneco de Neve, 2017, de Thomas Alfredson, com Michael Fassbender, Rebecca Ferguson, Charlotte Gaisnbourg, Jonas Karlsson, Michael Yates, J.K. Simmons, Val Kilmer, Toby Jones, Genevieve O'Reilly, David Dencik, Chloë Sevigny.

 

Michael Fassbender é Harry Hole, um detetive da força policial de Oslo, deprimido, alcoólico, só, e sem quase nada para ocupar o seu tempo devido à baixa taxa de homicídios da capital Norueguesa.

 

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A juntar a este cenário problemático, Harry separou-se de Rakel (Charlotte Gainsbourg) sua namorada de longa data, apesar de manter a ligação afetiva com ela e com seu filho adotivo - Oleg (Michael Yates).

 

Quase sem dar por isso, no meio de uma boleia, Harry começa a trabalhar com uma colega nova Katrine Bratt (Rebecca Ferguson) no caso de alguns desaparecimentos inexplicáveis de mulheres.

 

O único vestígio, ou prova, de que algo mais se passava nestes desaparecimentos é o facto de aparecer sempre nos locais um boneco de neve sinistro, a olhar para os locais dos desaparecimentos.

 

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Com o avançar do argumento, Harry vai apoiando Katrine, nalguma inexperiência profissional, ao mesmo tempo que vai conseguindo descobrir o motivo escondido da sua bela colega em persistir numa linha de investigação específica.

 

Os desaparecimentos estão, aparentemente, todos ligados pelo facto destas mulheres terem consultado um médico específico acerca de situações de gravidez resultantes de relações ilegítimas.

 

Contudo, apesar da história ser conduzida numa direção óbvia, a realidade está um pouco ao lado, e muito mais próxima de Harry do que ele poderia pensar, sendo que o clímax da história vai envolver, de uma forma quase traumática, Rakel e Oleg.

 

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Este filme foi muito maltratado pela crítica, por causa das refilmagens que foram necessárias, e pela facto de o filme ter sido sempre avaliado numa colagem muito próxima ao romance que lhe deu origem.

 

Este é mais um caso em que, as pressões dos estúdios obrigaram a alterações no filme que, de algum modo, o prejudicaram, afastando-o da ideia original do realizador.

 

Há uma dispersão grande de personagens e plots que, no final, se revelam inconsequentes para a história. O realizador sueco perdeu o braço de ferro com o estúdio e isso nota-se na tela.

 

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De qualquer modo, analisado o filme como uma obra isolada, consideramos que se trata de um bom thriller, competente e interessante, ainda que com o fim um pouco denunciado.

 

De mencionar a elevada qualidade da cinematografia, onde é feito um excelente aproveitamento das paisagens gélidas da Noruega, traduzidas num elemento essencial da história do filme.

 

Classificação SMN: 7/10.

 

 

Critic's Choice Awards 2018

E como dizíamos num post anterior, está aberta a temporada dos prémios, como se de uma caça ao galardão se tratasse.

 

Ontem, foram entregues os prémios da associação de críticos de cinema americanos – Critic’s Choice Awards, atribuídos pela Broadcast Film Critics Association (BFCA) e pela Broadcast Television Journalists Association (BTJA).

 

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A 23ª Gala Anual dos Critic’s Choice Awards consagrou “The Shape of Water” com quatro prémios, com dois dos mais importantes: Melhor Filme, Realizador, Design de Produção e Banda Sonora.

 

Gary Oldman, Frances McDormand, Sam Rockwell e Allison Janney repetiram os prémios dos Golden Globes, contribuindo para o crescendo que envolve estes quatro atores e atrizes para os prémios mais importantes – os Óscares.

 

Na televisão, “Big Little Lies” foi a grande vencedora, arrecadando quatro prémios, seguida de “The Handmaid’s Tale” com três prémios e “The Marvelous Mrs. Maisel” com dois.

 

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No campo dos atores, também aqui houve uma repetição dos Golden Globes, premiando Nicole Kidman, Laura Dern, Alexander Skarskard, Elizabeth Moss e Ann Dowd.

 

Gal Godot recebeu o prémio #SeeHer pelo seu trabalho em “Wonder Woman” retratando um papel feminino num contexto tipicamente ocupado por protagonistas masculinos.

 

Aqui fica a lista dos galardoados:

 

Cinema

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Melhor Filme: “The Shape of Water”

 

Melhor Ator: Gary Oldman, “Darkest Hour”

 

Melhor Atriz: Frances McDormand, “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Ator Secundário: Sam Rockwell, “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Atriz Secundária: Allison Janney, “I, Tonya”

 

Melhor Jovem Ator/Atriz: Brooklyn Prince, “The Florida Project”

 

Melhor Elenco: “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Realizador: Guillermo del Toro

 

Melhor Argumento Original: Jordan Peele, “Get Out”

 

Melhor Argumento Adaptado: James Ivory, “Call Me By Your Name”

 

Melhor Cinematografia: Roger Deakins, “Blade Runner 2049”

 

Melhor Design de Produção: Paul Denham Austerberry, Shane Vieau, Jeff Melvin “The Shape of Water”

 

Melhor Edição: Paul Machliss, Jonathan Amos, “Baby Driver” e Lee Smith, “Dunkirk”

 

Melhor Guarda-Roupa: Mark Bridges, “Phantom Thread”

 

Melhor Maquilhagem: “Darkest Hour”

 

Melhores Efeitos Visuais: “War for the Planet of the Apes”

 

Melhor Filme Animação: “Coco”

 

Melhor Filme Ação: “Wonder Woman”

 

Melhor Comédia: “The Big Sick”

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Melhor Ator numa Comédia: James Franco, “The Disaster Artist”

 

Melhor Atriz numa Comédia: Margot Robbie, “I, Tonya”

 

Melhor Filme de Ficção Cientifica ou Terror: “Get Out”

 

Melhor Filme Estrangeiro: “In The Fade”

 

Melhor Música: Remember Me, “Coco”

 

Melhor Banda-Sonora: Alexander Desplat, “The Shape of Water”

 

Televisão

 

Melhor Série de Comédia: “The Marvelous Mrs. Maisel”

 

Melhor Ator numa Série de Comédia: Ted Danson, “The Good Place”

 

Melhor Atriz numa Série de Comédia: Rachel Brosnahan, “The Marvelous Mrs. Maisel”

 

Melhor Ator Secundário numa Série de Comédia: Walton Goggins, “Vice Principals”

 

Melhor Atriz Secundária numa Série de Comédia: Mayin Bialik, “The Big Bang Theory”

 

Melhor Série de Drama: “The Handmaid’s Tales”

 

Melhor Ator numa Série de Drama: Sterling K. Brown, “This is Us”

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Melhor Atriz numa Série de Drama: Elizabeth Moss, “The Handmaid’s Tales”

 

Melhor Ator Secundário numa Série de Drama: David Harbour, “Stranger Things”

 

Melhor Atriz Secundária numa Série de Drama: Ann Dowd, “The Handmaid’s Tales”

 

Melhor Mini-Série: “Big Little Lies”

 

Melhor Telefilme: “The Wizard of Lies”

 

Melhor Ator num Telefilme ou Mini-Série: Ewan McGregor, “Fargo”

 

Melhor Atriz num Telefilme ou Mini-Série: Nicole Kidman, “Big Little Lies”critics-choice-awards-2018 3.jpg

 

Melhor Ator Secundário num Telefilme ou Mini-Série: Alexander Skarsgard, “Big Little Lies”

 

Melhor Atriz Secundária num Telefilme ou Mini-Série: Laura Dern, “Big Little Lies”

 

Melhor Talk-Show: Jimmy Kimmel Live

 

 

Melhor Série de Animação: Rick and Morty

 

Prémio #SeeHer: Gal Gadot

Golden Globes 2018

No passado fim de semana foram entregues do Globos de Ouro pela Hollywood Foreign Press Association (HFPA), num espetáculo conduzido pelo comediante Seth Meyers.

 

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Esta cerimónia foi a primeira grande entrega de prémios após ter rebentado o escândalo Harvey Weinstein, e foi completamente dominada pela temática do assédio sexual e do movimento #metoo.

 

A maioria dos filmes nomeados ainda não estrearam por cá, pelo que não temos uma opinião definida sobre os mesmos. No entanto, destacamos os prémios atribuídos a Frances McDormand, Guillermo del Toro e Gary Oldman, que nos aguçaram ainda mais a curiosidade sobre "Three Bilboards Outside Ebbing, Missouri", "The Shape of Water" e "Darkest Hour".

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Os grandes vencedores da noite foram "Three Bilboards Outside Ebbing, Missouri” com quatro prémios em seis nomeações e "Lady Bird" e "The Shape of Water" com duas estatuetas cada. Na televisão, os prémios foram dominados por "Big Little Lies" e "The Handmaid's Tale".

 

Surpreendentemente, os favoritos "The Post", "Dunkirk" e "Call me by Your Name" não venceram quaisquer das suas nomeações.

 

As mulheres continuam a dar que falar muito nos Globos de Ouro. Este ano foi o discurso de agradecimento de Oprah Winfrey que se focou numa nova realidade pós escândalos de assédio sexual, onde o meio de cinema e televisão se viu obrigado pelas circunstâncias a reconhecer uma realidade e a agir para a corrigir.

 

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E como dizem alguns especialista, acabou o início da temporada de prémios. Cá estaremos para ver se os artistas e títulos agora consagrados, confirmam os seus louvores noutras cerimónias.

 

Aqui fica a lista dos vencedores:

 

Melhor Filme - Drama

“Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Atriz em Filme Dramático

Frances McDormand – “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Ator em Filme Dramático

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Gary Oldman – “Darkest Hour”

 

Melhor Filme - Musical ou Comédia

“Lady Bird”

 

Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia

Saoirse Ronan – “Lady Bird”

 

Melhor Ator numa Série Musical ou de Comedia - Televisão

Aziz Ansari - "Master of None"

 

Melhor Realizador - Cinema

Guillermo del Toro – “The Shape of Water”

 

Melhor Série Dramática - Televisão

“The Handmaid's Tale”

 

Melhor Atriz numa Série Dramática

Elizabeth Moss - "The Handmaid's Tale"

 

Melhor Ator numa Minissérie ou Telefilme

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Ewan McGregor - "Fargo"

 

Melhor Filme Estrangeiro

“Aus Dem Nichts” – Alemanha

 

Melhor Filme de Animação

“Coco”

 

Melhor Argumento - Cinema

“Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Melhor Ator em Filme Musical ou Comédia

James Franco – “The Disaster Artist"

 

Melhor Atriz Secundária numa Série, Minissérie ou Telefilme

Laura Dern - "Big Little Lies"

 

Melhor Atriz Secundária - Cinema

Allison Janney – “I, Tonya”

 

Melhor Canção Original - Cinema

This is Me - "The Greatest Showman"

 

Melhor Banda Sonora - Cinema

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 "The Shape of Water"

 

Melhor Ator Secundário numa Série, Minissérie ou Telefilme

Alexander Skarsgard - "Big Little Lies"

 

Melhor Série ou Telefilme

"Big Little Lies"

 

Melhor Atriz numa Mini-Série ou Telefilme

Nicole Kidman - "Big Little Lies"

 

Melhor Série Musical ou de Comédia

"The Marvelous Mrs. Maisel”

 

Melhor Atriz numa Série Musical ou de Comedia

Rachel Brosnahan - "The Marvelous Mrs. Maisel"

 

Melhor Ator numa Série Dramática

Sterling K. Brown - "This is Us"

 

Melhor Ator Secundário - Cinema

Sam Rockwell – “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

 

Prémio Cecil B. DeMille

Oprah Winfrey

 

 

Balanço do Ano - 2017

Além do frio, da chuva e do bolo-rei, o início de janeiro é sempre sinónimo de balanços e resoluções para o novo ano que agora começa.

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No Sessão da Meia Noite aproveitamos sempre esta oportunidade para analisar o ano passado, e contemplar os desafios futuros, numa altura em que este nosso projeto cumpre dois anos de vida.

 

Assim, o segundo ano do blog foi um período onde conseguimos crescer no número de publicações e de exposição das mesmas, apesar de alguns constrangimentos de tempo disponível para a criação de conteúdos.

 

Pessoalmente, adicionamos 136 títulos novos à nossa lista de vistos, contemplando filmes (108), séries (10), documentários (9) e curtas-metragens (9).

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Como resultado do reconhecimento da qualidade do nosso trabalho, o Sessão da Meia Noite foi convidado a publicar os seus comentários no site Cambada de Críticos, contando já com 12 textos publicados, o que é muito positivo pois esta colaboração só teve início a 24 de outubro.

 

Na nossa vertente facebookiana, começamos também a republicar alguns comentários de colegas cinéfilos com projetos semelhantes, numa perspetiva de divulgação inter projetos, com destaque para a Vida de Um Cinéfilo e Visão de Um Crítico.

 

Ainda neste campo, a nossa página do Facebook foi onde registámos o maior crescimento em termos de publicações, contando com 798 posts em 2017, o que representa um crescimento de 225%.

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O blog registou um grande crescimento em termos de visualizações, recompensando os nossos esforços de divulgação. Assim, em 2017 fizemos 106 posts o que resultou em 16.505 visualizações.

 

Avaliando os objetivos propostos para 2017, o resultado é muito positivo pois superamos largamente o número de visualizações do blog, cumprimos o objetivo do número de posts, e a perspetiva de título vistos foi cumprida em 87%.

 

Perspetivando 2018, definimos os nossos objetivos com alguma calma, considerando as nossas restrições de tempo disponível, ainda que com um ligeiro crescimento em vista.

 

Assim temos:

Objetivo

Meta

Observações

Títulos Vistos

3 / Semana - 156

Igual a 2017

Posts no Blog

2,5 / Semana - 130

Aumento de 25 %

Visualizações no Blog

Aumento de 10 %

-

Publicações no FB

1.000

-

Pessoas Alcançadas no FB

5.000

-

Posts no Cambada de Críticos

52

-

 

 

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Dos título que tínhamos grandes expectativas para 2017, podemos referir que o último Star Wars não desiludiu, assim como o oitavo episódio da saga Velocidade Furiosa, Logan na última encarnação de Hugh Jackman como Wolverine, e claro John Wick 2.

 

Alguns títulos ainda não conseguimos ver mas mantemos as expectativas elevadas, essencialmente em Blade Runner 2049.

 

Para estreias de 2018 as nossas atenções vão para The Commuter, Han Solo A Star Wars Story, Mamma Mia Here We Go Again, Ocean's 8, The Post e The Girl in the Spider's Web.

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Em breve apresentaremos os resultados no nosso desafio SMN Movie Challenge 2017 e anunciaremos o desafio para 2018, mais comedido e fácil de cumprir.

 

Em suma este ano foi muito positivo para o Sessão da Meia Noite, com um aumento significativo da divulgação deste nosso projeto. Aqui fica o nosso agradecimento aos nossos seguidores que nos ajudam a melhorar todos os dias, promovendo e divulgando o nosso trabalho.

 

Resta-nos desejar a todos um grande 2018, recheado de bom cinema e televisão de qualidade.