Era Uma Vez em Venice
A 16 de junho deste ano, estreou nos nossos cinemas uma comédia de ação com Bruce Willis como protagonista, ideal para o calor do Verão, sem grande necessidade de exercitar os neurónios para entender a história.
Once Upon a Time in Venice - Era Uma Vez em Venice, 2017, de Mark Cullen, com Bruce Willis, John Goodman, Jason Momoa, Emily Robinson, Jessica Gomes, Famke Janssen, Thomas Middleditch, Maurice Compte, Stephanie Sigman, Adrian Martinez, Adam Goldberg, Kal Penn, Christopher McDonald, David Arquette.
Este filme conta-nos a história de Steve Ford (Bruce Willis) um detetive privado em Venice Beach, Califórnia (não é em Veneza não!). Curiosamente Steve também é skater e surfista (?!), algo que nos parece um pouco deslocado para Bruce Willis, mas enfim.
Steve vai ter que utilizar as suas melhores capacidades de detetive para descobrir o seu cão Buddy que, no meio de algumas confusões e mal-entendidos, ficou nas mãos de um traficante de droga.
Pelo meio de circunstâncias improváveis, e até algo inverosímeis, Steve vai ter que lidar com as exigências dos traficantes de droga, é perseguido por dois irmãos Samoanos furiosos e ameaçado pelos capangas de um agiota.
O motivo desta busca incessante por Buddy, e das confusões em que Steve se vai metendo, acaba por ser nobre, uma vez que Buddy é um importante elo de ligação entre Steve e a sua sobrinha Taylor (Emily Robinson).
No entanto, pensamos que algumas destas situações, são levadas um pouco além do razoável, removendo-lhe alguma da sua credibilidade, como por exemplo, a sequência onde Steve foge dos irmãos Samoanos, num skate, nu, pelas ruas de Venice.
Percebe-se que Bruce Willis está num papel que lhe é por demais conhecido e onde ele se sente confortável, onde a comédia anda de mãos dadas com a ação q.b.
Além do protagonista, há a destacar os desempenhos de John Goodman como Dave - o amigo bipolar e Thomas Middleditch como John - o jovem aspirante a detetive que trabalha com Steve.
Na generalidade, o filme cumpre o seu papel de divertir sem complexos nem complicações. Contudo, tanta simplicidade não deixa grande margem para brilhar os nomes sonantes que têm pequenos papéis na história como Famke Janssen, Adam Goldberg, Jason Mamoa, entre outros.
Trata-se de um filme engraçado mas, não mais do que isso. É daqueles para ver com um balde de pipocas, e não ter pudor de rir com as idiotices alheias.
Classificação SMN: 6/10