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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

A Sequela de Love Actually

No final do ano de 2016, começaram a circular boatos sobre a possibilidade de uma sequela de uma das comédias românticas favoritas do Sessão da Meia Noite: Love Actually - O Amor Acontece.

 

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A nossa primeira impressão foi de espanto, uma vez que nos parecia não fazer muito sentido, 14 anos após o filme original, tentar continuar algo que, além de um estrondoso sucesso, foi considerada uma das melhores comédias românticas de sempre.

 

Mas, como é apanágio da sétima arte, os produtores e realizador conseguiram chegar a uma ideia que não compromete o original e mantêm a qualidade apresentada no lançamento de 2003.

 

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Red Nose Actually foi o resultado, uma curta-metragem que celebra e apoia o evento de solidariedade britânico Red Nose Day, onde as personagens nos apresentam o seu estado atual, 14 anos passados, com situações típicas do filme original, num misto de comédia e algum romance.

 

No Sessão da Meia Noite apreciámos especialmente a prestação de Hugh Grant (que curiosamente é Primeiro Ministro outra vez) a mencionar num seu discurso a qualidade do novo álbum dos Metallica, o discurso escrito em cartolinas de Andrew Lincoln a Keira Knightley, e o sketch com Colin Firth e a nossa Lúcia Moniz.

 

Este é o exemplo do que se pode conseguir com uma pouco de criatividade, neste caso em nome de uma causa nobre, sem se denegrir ou perturbar a qualidade e a classe do original.

 

Aqui fica o trailer para vossa consideração mas, se procurarem bem descobrem a curta completa.

 

 

The Good Wife - Temporada 2

A segunda temporada de The Good Wife, traz-nos de volta ao quotidiano da família Florrick e às tricas do escritório de advogados Lockhart & Gardner.

 

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The Good Wife – Temporada 2, 2010, de Michelle King e Robert King, com Julianna Margulies, Matt Czuchry, Archie Panjabi, Makenzie Vega, Graham Phillips, Alan Cumming, Josh Charles, Christine Baranski, Chris Noth, Titus Welliver, Anika Noni Rose, Elisabeth Reiser, Zack Grenier, Chris Butler, America Ferrera, Michael J. Fox, Mike Colter, Mamie Gummer, Denis O’Hare, Rita Wilson, Gary Cole, Martha Plimpton, Kevin Conway.

 

Muito na linha da primeira temporada, estes 23 episódios apresentam-nos uma Alicia de sentimentos divididos entre Peter e Will, num misto de dúvida e certeza duvidosa, onde o seu profissionalismo como advogada competente terá que se manter inalterado.

 

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A campanha para State’s Attorney, algo parecido com o nosso Ministério Público, avança a bom ritmo, com Peter a ser direcionado pelo excelente Eli Gold (Alan Cumming no seu melhor), a tentar ganhar vantagem na corrida, apesar da recente descoberta da necessidade de orientação espiritual de Peter, e das óbvias táticas pejorativas de Glenn Childs (Titus Welliver) e Wendy Scott-Carr (Anika Noni Rose).

 

A par da linha condutora principal da série, vão surgindo os casos “diários” (ou melhor seria dizer episódicos), onde observamos o crescimento de Alicia e da sua relação com a sua mais recente melhor amiga Kalinda (Archie Panjabi).

 

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Também aqui assistimos a problemas causados pelo passado de Peter, numa altura em que Kalinda trabalhava no State Attorney’s Office, sob as ordens de Peter. Algo que só será resolvido em temporadas futuras.

 

A prestação profissional de Alicia vai sendo espicaçada a tempos pelos comportamentos pouco convencionais de alguns juízes e dos seus adversários de estimação, interpretados por dois atores excelentes e que o demonstram perfeitamente em cena: Martha Plimptom com a advogada grávida Patti Nyholm e o sempre brilhante Michael J. Fox como Louis Canning – o advogado das grandes corporações.

 

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Para complicar a cabeça de Alicia, Will arranja um interesse amoroso: Tammy Linnata (Elisabeth Reiser), cuja relação se desenvolve de um modo algo estranho e fora do normal.

 

Diane também continua a ver a sua vida apimentada pela presença esporádica do especialista em armas Garry Cole (Kurt McVeigh) que lhe propõe uma saída em grande da sua vida de workaholica, mas sem grande sucesso.

 

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Em nossa opinião (…It is our opinion...), esta personagem continua sem grande profundidade pessoal. A advocacia a acima de tudo.

 

Apesar do aprofundamento dos traços de cada personagem “regular” e da aposta em elementos de suporte de classe superior como Michael J. Fox, Alan Cumming e Zack Grenier, esta temporada tem um sentir muito semelhante à primeira. Quase podíamos falar de uma primeira temporada com 46 episódios (Ufa !!!).

 

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Apesar disso, a série consegue manter a nossa interesse, apesar de não apresentar algo de realmente novo sobre o ano anterior, o que pode frustrar um pouco os espectadores.

 

No entanto, apesar da qualidade se manter elevada, com excelentes performances e boas histórias, no Sessão da Meia Noite temos que confessar que o cabelo de Alicia começa a irritar e a parecer demasiado artificial. Os produtores poderiam ter pensado numa solução ao estilo de “Castle” onde Kate Beckett foi vendo o seu cabelo crescer com o avançar das temporadas.

 

 

Continuamos interessados e esperamos que a terceira temporada traga novidades.

As Cinquenta Sombras Mais Negras

O Sessão da Meia Noite viu recentemente a última adaptação ao cinema da obra de E. L. James sobre as aventuras afetivas e sexuais de Christian Grey e Anastasia Steele.

 

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Fifty Shades Darker - As Cinquenta Sombras Mais Negras, 2017 de James Foley, com Dakota Johnson, Jamie Dornan, Eric Johnson, Eloise Mumford, Bella Heathcote, Rita Ora, Luke Grimes, Victor Rasuk, Max Martini, Bruce Altman, Kim Basinger, Marcia Gay Harden.

 

O segundo filme sobre a vida de Christian Grey estreou no Dia dos Namorados mas não conseguiu a notoriedade do primeiro, estreado em 2015.

 

O argumento tenta apanhar, de algum modo, os cacos do final de Cinquenta Sombras de Grey, numa altura em que Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson) estão separados e tentam continuar com as suas vidas. Contudo, Christian não consegue ultrapassar a sua obsessão por Anastasia e vai tentar de tudo para a reconquistar.

 

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Anastasia acaba por aceder aos seus avanços e os dois tentam construir uma relação, apesar das excentricidades de Christian, tentando ao máximo seguir uma normalidade relacional, à medida que vão descobrindo os limites de cada um.

 

O passado de Christian, no entanto, acaba por perturbar esta aparente normalidade, através de Leila (Bella Heathcote) que foi uma "escrava" sexual de Christian e começa a perturbar Anastasia com aparições estranhas e, o aparecimento de Elena Lincoln (Kim Basinger) que foi quem iniciou Christian nas "artes" do sadomasoquismo sexual (quem leu o livro conhece perfeitamente).

 

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Apesar da sua pequena presença em tela, Elena tem um fortíssimo impacto em Anastasia, que conhece a história de Christian e, mais tarde, na própria família de Christian, de quem Elena é amiga de longa data.

 

Como a família desconhece o passado entre Elena e Christian, como é habitual neste tipo de situações, tudo (ou quase tudo) é revelado numa reunião de família, onde Elena é exposta e proscrita dos convívios sociais.

 

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Uma outra situação que vai perturbar imenso Anastasia é a presença de Leila que chega a entrar na casa de Christian e Anastasia e que força Christian a mostrar perante Anastasia o grau de controlo que exerce sobre as suas parceiras.

 

No final do filme ficamos coma impressão de que esta segunda parte é melhor que a primeira, com um argumento mais bem construído e com bom ritmo, onde a história se desliga do seu conteúdo sexual explícito.

 

Este é um filme mais soft que o primeiro, mais fácil de ver e até mais fácil de perceber a história.

 

 

No Sessão da Meia Noite considerámos este filme como uma experiência interessante, e até agradável de ver, num misto de suspense e thriller com uma presença sexual constante mas não explicita.

 

Este filme conseguiu criar interesse em ver a última parte da trilogia, algo que o primeiro filme não tinha conseguido.

Sessão da Meia Noite no MaisMagazine

A entrevista do Sessão da Meia Noite à MaisMagazine foi publicada na passada sexta-feira, como referenciado no nosso post de 7 de abril.

 

Para quêm quiser ver a publicação na revista aqui fica o link direto.

 

Contudo, também reproduzimos de seguida o texto publicado, com os comentários dos editores do MaisMagazine. Espero que gostem e que ajudem na divulgação deste nosso pequeno mas relevante projeto.

 

Como surgiu a ideia de criar o seu blog?

 

A ideia de criar o Sessão da Meia Noite surgiu quando eu comecei a pensar como poderia fazer algo mais, sobre dois assunto que eu gosto bastante – Cinema e Televisão, além dos habituais hábitos de ir ao cinema e ver televisão.

 

A criação do blog pareceu-me uma evolução natural, pois permitiria a partilha de um leque muito alargado de informação sobre estes temas que eu fui recolhendo ao longo dos anos, num meio que permitisse uma grande democraticidade no acesso aos comentários publicados.

 

Assim foi, com o apoio da minha mulher na parte da edição dos textos, criámos o Sessão da Meia Noite que pretende partilhar os nossos comentários acerca dos títulos que vamos vendo, assim como a divulgação de curiosidades específicas e pouco usuais, que não são do conhecimento geral.

 

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O que podemos encontrar no seu blog?

 

O Sessão da Meia Noite apresenta diversas variantes de comentários no meio do objeto comum de Cinema e Televisão. O foco principal do nosso blog é essencialmente o comentário acerca de filmes atuais e antigos, sempre numa perspetiva pessoal e longe dos habituais comentários críticos institucionalizados das revistas.

 

Além desta vertente, e aqui fora das grandes correntes de informação disponíveis, apresentamos também as nossas visões sobre documentários e curtas-metragens sobre assuntos que nos interessam especialmente (como por exemplo: atualidade, politica, tecnologia, cinema e televisão) num comportamento diferenciador sobre os demais.

 

Todos estes comentários são complementados com algumas noticias sobre títulos ou atores que nos interessam e curiosidades cinéfilas.

 

Sobre qual tema gosta mais escrever?

 

Indiscutivelmente, o tema sobre o qual mais gostamos de escrever são os filmes de ação e thrillers com os suspeitos dos costume, além dos atores clássicos como Robert DeNiro e Al Pacino, e os realizadores Tony Scott, Ridley Scott e Martin Scorsese, entre muitos outros.

 

Os documentários são um tema que já gostava bastante, mas só recentemente descobri o gosto pela escrita das temáticas atuais que nos interessam.

 

O que faz com que o seu blog seja diferente?

 

Na realidade o Sessão da Meia Noite tenta deixar a sua marca pelos comentários que apresenta sobre os documentários e curtas-metragens que conseguimos ver. Essencialmente na Internet e através de alguns contactos estabelecidos com produtoras independentes.

 

Aqui apresentamos e damos a conhecer obras que passam por vezes completamente desconhecidas do grande público. Assim sendo, numa perspetiva de divulgação da cultura e do conhecimento, sempre com as nossas opiniões sobre o assunto.

 

Que conselhos dá ao nossos seguidores para pouparem?

 

Obviamente que os nossos conselhos vão no sentido de conseguir obter bilhetes de cinema a preços mais interessantes que os valores exorbitantes cobrados pelas distribuidoras.

 

Assim, há sempre passatempos nos sites como o Sapo ou o Filmspot onde se podem ganhar bilhetes ou merchandising dos filmes.

 

Antigamente, o cinema à segunda-feira era sempre mais barato, mas essa prática foi caindo em desuso. No entanto, procurando com atenção, ainda há alguns cinemas que tem preços reduzidos em horários específicos, ou então, aproveitem os pacotes família que também podem ser hipóteses interessantes.

 

Além disso, quem tem conta no Millennium BCP ou é cliente da NOS (passe a publicidade), tem direito, em algumas circunstâncias, a 2 bilhetes pelo preço de 1. A plataforma Promofans também tem ofertas interessantes para os utilizadores dos cinemas dos Centros Comerciais.

 

Em suma, procurando com cuidado encontramos sempre algumas soluções para facilitar o nosso acesso a bom cinema.

 

Segue outros blogs? Quais?

 

Hoje em dia os blogs são uma boa fonte de informação. Uma que promovem uma diversificação das fontes de informação o que, de algum modo, credibiliza a informação disponibilizada.

 

Como blogs portugueses sigo o assiduamente o CinematicamenteFalando e o FuiAoCinemaENãoComiPipocas e internacionalmente sigo o AndSoItBegins.

 

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The Whole Truth - Toda a Verdade

Os seguidores atentos do Sessão da Meia Noite já perceberam que um dos nossos atores favoritos é Keanu Reeves. Assim, hoje apresentamos os nossos comentários a uma das muitas referências suas de 2016 no IMDb.

 

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The Whole Truth - Toda a Verdade, 2016, de Courtney Hunt, com Keanu Reeves, Renée Zellweger, Gugu Mbatha-Raw, Gabriel Basso, Jim Belushi, Jim Klock, Ritchie Montgomery, Christopher Berry, Nicole Barré, Lucky Johnson, Jason Kirkpatrick, Sean Bridges.

 

Este é um filme de tribunais e advogados, com um pouco de suspense à mistura.

 

Keanu Reeves é Richard Ramsey, um advogado de uma cidade pequena do sul dos Estados Unidos que é "forçado" a aceitar um caso de homicídio que incide sobre o jovem Mike Lassiter (Gabriel Basso), onde este é acusado de assassinar o seu pai (Boone Lassiter - interpretado por Jim Belushi).

 

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A pressão para aceitar o caso foi exercida pela bela mão de Mike, Loretta Lassiter (Renée Zellweger) que tudo tentará para salvar o seu filho da prisão. Ramsey tem o seu trabalho dificultado pelo facto de Mike ter confessado o crime e se recusar a emitir qualquer declaração em tribunal ou fora dele.

 

O filme tem duas partes claramente definidas. A primeira é um pouco lenta e longa e apresenta-nos o contexto do crime e as hipotéticas razões para o mesmo, essencialmente a violência que Boone exercia sobre Loretta.

 

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Na segunda parte vemos a insistência Janelle (Gugu Mbatha-Raw), a assistente de Ramsey, dar frutos e vamos assistindo ao levantar do véu sobre o que realmente aconteceu, e quais as reais motivações para o crime.

 

Apesar do filme melhorar bastante na segunda parte, quer em termos de ritmo quer no próprio argumento, no geral, o filme acaba por apenas bom (talvez um bom -), onde somente se destacam as protagonistas femininas em boas prestações, no meio da sociedade solista de interior da América.

 

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O argumento encontram-se polvilhado de referências retiradas de romances do John Grisham que vão dando algum suporte de suspense e comédia ao argumento, mas que lhe retiram autenticidade.

 

No Sessão da Meia Noite não demos o nosso tempo como mal empregue, no entanto, compreendemos perfeitamente como este filme não foi um sucesso comercial, e que a maioria dos cinéfilos não aprecie esta nossa abertura de critérios.

 

 

 

Entrevista ao Sessão da Meia Noite

Recentemente, o Sessão da Meia Noite foi contatado para proporcionar uma entrevista à revista online MaisMagazine do site MaisCupão.

 

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Na sua secção de Bloqueiros Favoritos, a MaisMagazine apresenta blogs que, de algum modo, se diferenciam da generalidade apresentado informação interessante ao seus leitores. Neste sentido, o Sessão da Meia Noite destacou-se e chamou para si alguma atenção.

 

Assim, como num filme com final feliz, a entrevista do Sessão da Meia Noite será publicada na próxima sexta-feira, dia 14/04, numa perspetiva de divulgação da nossa modesta contribuição para a divulgação de cinema e televisão de qualidade.

 

Sigam os links das imagens e descubram um pouco mais sobre o Sessão da Meia Noite.

 

The Nice Guys

Hoje o Sessão da Meia Noite vai falar de uma comédia de ação com uma muito boa construção de época e um excelente guarda-roupa, no mais recente trabalho de realização de Shane Black.

 

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The Nice Guys - Bons Rapazes, 2016, de Shane Black, com Ryan Gosling, Russell Crowe, Angourie Rice, Matt Bomer, Margaret Qualley, Yaya DaCosta, Keith David, Gil Gerard, Kim Basinger, Lois Smith, Jack Kilmer.

 

Esta comédia de ação decorre na Los Angeles de 1977, onde dois detetives com carreiras pouco glamorosas - Holland March (Russell Crowe) e Jackson Healey (Ryan Gosling), são encarregues de investigar o aparente suicídio de uma estrela do filme porno: Misty Mountains.

 

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A investigação levo-os a procurar uma rapariga, que teima em desaparecer, chamada Amelia Kuttner (Margaret Qualley) que teria informações essenciais para o caso.

 

Obviamente que, como o suicídio foi realmente aparente, os dois detetives tem um assassino no seu encalce John Boy (Matt Bomer) que tenta de tudo para encobrir a verdade.

 

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Este filme traz-nos de volta ao referencial típico dos filmes dos anos 70, com o disco sound e as pool parties onde sexo e drogas eram praticados à descrição.

 

Com um feeling muito próprio da época, este filme resulta muito bem na transmissão ao espetador desse sentimento, sendo que os protagonistas Crowe e Gosling fazem um par que se complementa preenchendo a história muito bem, quase ao estilo de um Tango e Cash, mas à moda dos anos 70.

 

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O sentido da época é evidenciado pelas escolhas musicais, que  são de muito bom gosto e completamente enquadradas no cenário criado, assim como os créditos iniciais que assumem os logos de meados dos anos 70.

 

Em suma, visualmente tudo se conjuga para a montagem de um conjunto muito consistente, onde Kim Basinger e Angourie Rice (a filha de Jackson Healey) constituem os necessários contrapontos aos nossos heróis.

 

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Aqui podemos voltamos a ver Russell Crowe e Kim Basinger em contracena, numa história semelhante a L.A. Confidential, onde as diferenças são para os especialistas decifrar.

 

Curiosamente, Robert Downey Jr. faz aqui um pequeno cameo, e que não aparece nos créditos finais, na personagem de Sid Shattuck (que só aparece no écran como cadáver).

 

 

Este é um bom filme onde, mais uma vez podemos ver a excelente qualidade dos protagonistas, e que, após a sua visualização, ficamos com um sentimento de cativação e boa disposição.