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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Into The Badlands - Temporada 1

Numa altura em que, por força das circunstâncias, no Sessão da Meia Noite estamos mais virados, por uma questão de tempo disponível, para o consumo de séries do que filmes, terminámos recentemente a primeira temporada de uma série fora do normal.

 

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Into The Badlands - Temporada 1, 2015, de Alfred Gough e Miles Millar, com Daniel Wu, Orla Brady, Sarah Bolger, Aramis Knight, Emily Beecham, Oliver Stark, Madeleine Mantock, Ally Ioannides, Marton Csokas, Edi Gathegi, Lance E. Nichols, Lance Henriksen, Stephen Lang.

 

Esta é uma série com um nicho muito específico: os apreciadores de artes marciais. Ação, aventura e artes marciais são os pratos fortes de Into de Badlands, que nos apresenta um mundo pós apocalíptico, ao melhor estilo dos contos de fadas (mas algo distópicos).

 

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Assim, num tempo futuro, toda a civilização como a conhecemos foi aniquilada, mas numa zona chama de Badlands, emergiu uma organização feudalista, controlada por Barões que dividem as suas áreas de influência ao melhor estilo pré-renascentista.

 

Cada um domina a produção de um recurso especifico, seja petróleo ou ópio, e a paz entre eles é conseguida através das inter necessidades existentes e regulada através das trocas comerciais entre eles.

 

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Sunny 

 

Os baronatos em uma estrutura quase monárquica, onde o Barão controla tudo, essencialmente a produção e a defesa, numa estrutura social com escravos e soldados, chamados de Clippers, e onde o comandante militar máximo é o Regente. Abaixo dos Clippers há os aprendizes militares chamados de Colts.

 

O Barão mais poderoso é Quinn (Marton Csokas) com o seu Regente Sunny (Daniel Wu) que, no cumprimento da sua paranoia, vê ameaças por todo o lado e, tenta ganhar o controlo de outros baronatos para fortalecer ainda mais a sua posição.

 

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Quinn 

 

O seu primeiro e mais importante inimigo é The Widow (Emily Beecham) que, com o seu baronato estritamente feminino, tenta contrariar as intenções de Quinn, na descoberta de um Colt que tem poderes especiais, que ela tentará usar para o seu beneficio.

 

Esse Colt é M.K. (Aramis Knight) que Sunny toma como protegido e o tenta ajudar a controlar os seus poderes obscuros, numa tentativa de juntos escaparem das Badlands para um futuro longe de violência.

 

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M.K.

 

Mas os seus intentos não são bem sucedidos e Sunny não consegue escapar ao facto de ser o Regente mais bem sucedido de todos e com isso atrair invejas e medos de usurpação de poder.

 

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Nestas lutas para o controlo das Badlands vemos excelentes sequências de artes marciais, mortíferas e sangrentas, numa expressividade de ritmos conduzidos como se, de uma novela gráfica se tratasse.

 

A série cumpre totalmente os objetivos a que se propôs uma vez que, não tendo um argumento demasiado rebuscado, compensa tendo excelente ação e aventura num mundo em que quem tem os soldados mais fortes domina.

 

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The Widow 

 

Um dos pontos fortes do argumento é que, todo o apocalipse que envolveu a sociedade, acabou com as armas de fogo, o que faz com que a beleza das lutas corpo a corpo com facas e espadas  enriqueça todo o conjunto.

 

Não é uma série para todos os apreciadores mas os fãs de ação e aventura vão adorar.

 

Como é óbvio, no Sessão da Meia Noite vamos continuar para a segunda temporada que teve início no AMC na passada quinta-feira, seguindo a história de Sunny, M.K., e The Widow através das Badlands na procura de uma saída.