Pais e Filhos em O Pai da Noiva
Os responsáveis do Sessão da Meia Noite iniciaram uma experiência de vida nova, e muito absorvente - a parentalidade, pelo que os posts futuros poderão ter uma periodicidade algo irregular.
No entanto, contextualizando, o nosso filme favorito sobre o tema de pais e filhos é uma comédia, de 1991, com Steve Martin e Diane Keaton.
Father of the Bride - O Pai da Noiva, 1991, de Charles Shyer, com Steve Martin, Diane Keaton, Kimberly Williams-Paisley, Kieran Culkin, George Newbern, Martin Short, BD Wong, Peter Michael Goetz, Kate McGregor-Stewart, Carmen Hayward, Gibby Brand, Richard Portnow.
Nesta comédia deliciosa, Steve Martin é George Banks , o pai de uma família numerosa - a mãe Nina Banks é Diane Keaton - cuja filha mais velha decide casar. O casamento propriamente dito e a consequente saída de casa de Annie Banks (protagonizada por Kimberly Williams-Paisley) provocam um conjunto alterações à dinâmica familiar estabelecida que serão difíceis de aceitar especialmente por George.
George vai tentando lidar com o orçamento galopante do casamento, com o trabalho na sua empresa, com os futuros compadres, e com os seus filhos, todas estas situações juntas, vão originando equívocos e mal entendidos que, ainda que preocupantes no papel de pai, são muito divertidos para nós que estamos de fora.
Esta comédia é um hino à qualidade cómica de Steve Martin que, fazendo dupla com Diane Keaton, faz deste filme uma lição às dificuldades de relacionamento entre pais e filhos, especialmente na altura de os "deixar sair do ninho".
Este é um daqueles filmes em que não há um ator que se destaca pois todas as performances são extraordinárias.
Como curiosidade fica o facto deste filme ser um remake de uma obra de 1950 - Father of the Bride, de Vincent Minnelli, com Spencer Tracy, Joan Bennett e Elizabeth Taylor que, na altura, foi nomeado para três Óscares.
Apesar da pesada herança, o filme de 1991, o melhor que conseguiu foi nomeações para os MTV Movie Awards e os Chicago Film Critics Association Awards.
Mesmo assim, é um daqueles filmes que conseguimos sempre voltar, e que nos dão sempre novas gargalhadas em 1h45m, carregada de boa disposição e uma feel good vibe.