A Vida Secreta dos Nossos Bichos
O Sessão da Meia Noite fez recentemente uma passagem pelo mundo da animação, desta vez longe dos habituais Pixar e Walt Disney, por uma das estreias deste ano, muito antecipadas por nós sobre a vida dos nossos animais de estimação.
The Secret Life of Pets - A Vida Secreta dos Nossos Bichos, 2016, de Chris Renaud e Yarrow Cheney, com as vozes de Louis C.K., Eric Stonestreet, Kevin Hart, Jenny Slate, Ellie Kemper, Albert Brooks, Lake Bell, Dana Carvey, Hannibal Buress, Bobby, Moynihan, Chris Renaud, Steve Coogan.
Este filme já teve direito a um post no nosso blog, numa antevisão de algo que nos parecia de uma qualidade muito acima da média.
Na realidade o filme está muito bem construído e o pessoal da Ilumination Entertainment sabe muito bem o que faz, juntando este título a outros bem sucedidos como Gru - O Maldisposto e Os Mínimos.
O filme aborda da vida dos nossos animais de estimação quando nós não estamos com eles numa perspetiva divertida. Depois de sairmos de casa para o trabalho o que fazem nos nossos bichos?
A história é centrada num cão Jack Russel Terrier chamado Max que vive com a sua dona Katie por quem é obcecado, até ao dia em que tudo se altera e Katie adota um outro cão - um rafeiro grande e descontraído chamado Duke.
A rivalidade que se gera entre Max e Duke é o combustível para o mecanismo que dá vida e faz crescer o argumento. Entre encontros e desencontros, os dois cães são capturados pela carrinha do Animal Control (canil), conhecem Snowball que é um coelho que se julga um génio do mal dos animais de estimação abandonados, têm que fugir de uma enorme gataria de gatos vadios, para mencionar só algumas aventuras.
Como é óbvio num filme deste tipo, a aventura acaba por chegar a bom porto, mas só devido à persistência de uma cadelinha histérica branca - Gidget, que tem um fraquinho por Max.
No final o filme é divertido e muito bem feito mas não cumpriu as elevadas expectativas do Sessão da Meia Noite, especialmente devido ao argumento que acaba por ser previsível e pouco desenvolvido, utilizando muitas sequências retiradas dos filmes dos "adultos" e sem um desenvolvimento que o torne em algo especial.
A receção do público foi excelente, tendo se tornado no filme da animação, não produzido pela Pixar ou pela Walt Disney, com a maior receita de sempre.
Em suma é uma boa peça de entretenimento mas ainda sem o brilhantismo das experiências de outros estúdios mais experimentados nesta área.