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Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Sessão da Meia Noite

Comentários pessoais e (in)transmissíveis sobre cinema e televisão.

Curiosidades #3 Drew Barrymore

Drew Blyth Barrymore apareceu pela primeira vez, com muito destaque, nas nossas vidas como a pequena Gertie em E.T. - O Extraterrestre de Steven Spielberg, com apenas seis anos de idade.

 

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No entanto, a sua primeira experiência televisiva foi como figurante num anúncio publicitário de comida para cão com apenas onze meses de vida. Curiosamente, no casting de seleção, Drew foi mordida pelo cão do anúncio. Como não chorou, foi a escolhida.

 

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Este início muito precoce na indústria televisiva e filmográfica não é alheio ao facto de Drew Barrymore ser afilhada de Steven Spielberg e Sophia Loren.

 

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Atualmente tem uma carreira muito rica e preenchida como atriz, realizadora e produtora, sendo sócia da produtora Flowers Films que tem produzido quase todos os seus filmes desde 1995 – incluindo Música e Letra recentemente analisado aqui no Sessão da Meia Noite.

Música e Letra com Hugh Grant

Deambulando mais uma vez pelas comédias românticas leves, estilo cor-de-rosa, o Sessão da Meia Noite comenta aqui mais um filme com Hugh Grant.

 

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Music and Lyrics – Música e Letra, 2007, de Marc Lawrence, com Hugh Grant, Drew Barrymore, Jason Antoon, Kirsten Johnston, Brad Garrett, Aasif Mandvi, Haley Bennett, Mathew Morrison.

 

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Numa área onde existe muita diversidade, Música e Letra é uma comédia romântica simpática, sobre a estrela da música dos anos 80 Alex Fletcher (Hugh Grant) que, desde o fim da sua banda – os POP, nunca mais escreveu qualquer música, e tem vivido à custa desses êxitos do passado.

 

Isto soa muita à história de Andrew Ridgeley dos Wham. Quem? O outro. Ahhh pois! O paralelismo é enorme.

 

Esgotando as últimas cartadas dos êxitos passados, Alex recebe uma proposta que lhe poderá reavivar a vida artística e leva-lo de volta ao topo.

 

Uma artista pop muito conhecida e popular – Cora Corman (Haley Bennett), de um modo estranho conheceu o trabalho de Alex no POP e propõe que ele escreva uma música para ela, que poderá tornar-se numa colaboração para um álbum inteiro.

 

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A proposta é muito boa mas há um problema. Alex só consegue escrever melodias e não as letras. Mas como este é um filme cor-de-rosa, Alex recebe ajuda do lugar mais improvável – a rapariga que esta a tratar das plantas em sua casa: Sophie Fisher (Drew Barrymore).

 

Acompanhamos assim o processo criativo de construção da música ao mesmo tempo que vamos reconhecendo o desenvolvimento dos sentimentos entre ambos.

 

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Todo este processo vai conduzindo Alex a uma encruzilhada criativa, impulsionada por Sophie, em que Alex terá que escolher entre manter a sua identidade criativa ou simplesmente “vender-se” aos critérios do mundo pop.

 

Esta história, escrita e realizada por Marc Lawrence, é mais um daqueles filmes que, não vencendo prémios, é bem construído, com boas representações e que nos coloca um sorriso na cara, pois ajuda-nos a acreditar que as coisas boas acontecem e que o mundo não é todo cinzento.

 

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O realizador é muito experimentado neste tema – Amor sem Aviso, Ouviste Falar dos Morgan?, Argumento do Amor, Miss Detective – e isso nota-se na tela.

 

Se mais currículo fosse necessário referimos que Marc Lawrence chegou a escrever episódios para Quem Sai aos Seus, o que só por si já é muito relevante.

 

Dá gosto ver a excelente performance demonstrada por Drew Barrymore, que consegue ser doce, inteligente e com fortes convicções, exatamente o que a sua personagem necessitava.

 

 

Este filme é um conjunto muito harmonioso de uma história com final feliz que, apesar de poder parecer um pouco artificial, serve para nos fazer acreditar que o copo é sempre melhor meio cheio.