The Gold Rush - A Quimera do Ouro
Numa volta pelos clássicos dos primórdios do cinema, o Sessão da Meia Noite comenta hoje “A Quimera do Ouro” de Charlie Chaplin.
The Gold Rush – A Quimera do Ouro, 1925, de Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Mack Swain, Tom Murray, Georgia Hale.
Este clássico faz parte da lista dos 250 filmes com pontuação mais elevada no IMDb, demonstrando assim a sua intemporal qualidade.
O mestre do humor do cinema mudo Charlie Chaplin, escreve e realiza esta obra de humor sobre a febre do ouro no Klondike, Alasca, nos Estados Unidos da América na primeira metade do século XX.
Chaplin faz aqui o papel de um prospetor de ouro solitário que, na sua demanda pelo vil metal, se vê envolvido com diversas personagens de natureza e moral duvidosas, também elas tentando encontrar ouro e enriquecer.
Pelo caminho apaixona-se pela bela Georgina – interpretada por Georgina Hale, que a todo o custo tenta conquistar.
Esta aventura no meio do Alasca gelado é mais uma demonstração do génio cómico de Chaplin que, através do ridículo e do improvável faz com que os espetadores, 91 anos após o lançamento original do filme, ainda se riam com vontade e satisfação, confirmando a verdadeira genialidade sem data de Charlie Chaplin.
Já na altura a sua qualidade foi reconhecida com a nomeação de A Quimera do Ouro para dois Óscares para melhor som e melhor música.
Quando achar que está farto de tudo o que o cinema de hoje tem para oferecer, entre tiros, naves, efeitos especiais, pancadaria e argumentos sem história, esta é uma excelente opção para relembrar a qualidade que o cinema pode e deve ter.